segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A música em nossas vidas

Hoje acordei com o pensamento em uma certa música, e com ela a lembrança da minha infância. Em seguida me vi lembrando de outra e lembrando de como minha mãe ficava feliz quando me ouvia tocar a mesma música no rádio. Que saudade viu...

Vocês já reparam que nossa vida, a minha e a sua, é SEMPRE ligada à musica?!?! Por exemplo... SEMPRE há alguma música, que você, ao ouvir; vai ser remetido à algum tempo, ou vai lembrar de algum acontecimento e/ou pessoa.

Por exemplo, ouvir Lua de Cristal vai me fazer lembrar das manhãs que passei assistindo ao Show da Xuxa e me sentia a criança mais feliz do mundo quando ela dizia que "me" amava ( mesmo que isso incluísse todos os baixinhos e baixinhas).

Ouvir a música "Sweet of the mine" e fechar os olhos, é o mesmo que fazer uma viagem ao tempo e me lembrar dos melhores amigos que alguém já pode ter tido. Gui, Camila, Jorge, Charles, Bota, Jr e cia Ltda.


Enfim, resolvi escrever sobre isso pra fazer você, assim como eu estou fazendo, reviver alguma época boa, um amor que deixou saudade, uma lembrança... enfim.

Qual música te faz lembrar alguém ou o quê?
Tá lançando o desafio, comente aqui mesmo ou no meu perfil do Facebook.

Beijos e até a próxima.
@vivianicorrea

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Meu último dia de vida

Hoje é o meu último dia de vida. Acordei mais cedo e fui até o escritório para encontrar uma foto de quando eu tinha 5 anos. Era de manhã, a casa dos meus pai não tinha muros e eu me lembro de quando o rapaz que tirava fotos sobre o cavalinho chegou. Olhando para a foto, tentei lembrar-me de como era minha voz naquela época, o que eu pensava e como eu imaginava que seria aos 25 anos. Vi a sombra do meu pai no chão, e me senti grato por esta foto, por esta lembrança hoje.  
Fui até a cozinha e preparei o café: panquecas, servidas com queijo branco e requeijão. Odiava desse jeito, a Vanessa era quem gostava, mas hoje era diferente. Calmamente posicionei tudo sobre uma bandeja, as panquecas, o café com leite, um pedaço de mamão e uma folha de caderno com a letra da música que cantei para ela no dia do nosso casamento. Ela acordou e eu pude ver o paraíso, seu sorriso. Meu coração acelerou, mas eu não poderia chorar, afinal de contas ela não sabia de nada. Me mantive firme e servi o café. Quando ela viu a letra e olhou pra mim ficou ainda mais difícil, então eu disse que a amava e com o coração ardendo, a única coisa que pôde sair da minha boca foi um pedido de perdão por alguns motivos que nem eu mesmo sabia bem quais eram. Eu pedi perdão por nunca ter trocado os sifões das pias do nosso apto – mesmo depois de 1 ano com ela reclamando sobre os vazamentos. Pedi perdão por, mesmo com incansáveis pedidos, nunca ter sentado ao computador com ela e ensinado-a a configurar o Itunes para que ela pudesse carregar músicas novas em seu Ipod. Ela dizia, em meio a uma meiguice que eu nunca havia visto, para eu não me preocupar, pois eu poderia fazer tudo aquilo depois. Eu não poderia. Tantas foram as brigas sem motivos, tantas foram as brigas com motivos, mas todas foram brigas desnecessárias. Eu daria meu braço direito para voltar no tempo.
Após o café, eu disse a ela que iria visitar meus pais. Eu sabia que isso seria dificil, mas inevitável. Ao entrar pela porta da casa deles e ver meu pai deitado no sofá tocando cavaquinho e minha mãe no sofá do canto, desabei. Perplexos, eles me perguntavam o que estava acontecendo e eu precisei inventar uma desculpa. Ao olhar para o meu pai meu coração doeu ainda mais. Eu tinha tanta responsabilidade para com ele, eu tinha responsabilidade de guiá-lo. Eu não tive tempo, eu negligênciei meu tempo. Então pedi perdão por ele ter vendido a única coisa que o dava prazer na vida, um fusca 1973, para que algumas dívidas minhas pudessem ser pagas há alguns anos atrás. Virei-me para minha mãe e pedi perdão pela minha ignorância e estupidez ao analisar os sintomas de um mal estar que ela estava sentindo, concluir que ela estava com a pressão baixa e aconselhá-la a colocar um pouco de sal embaixo da língua. Quando na verdade ela estava com a pressão altíssima e no dia seguinte sofreria um derrame. Era tudo o que conseguia dizer, o resto eram soluços. E então a parte mais difícil, algo que NUNCA havíamos dito um para o outro. Eu olhei-os nos olhos e disse “eu amo vocês”. As palavras rasgaram meu coração numa tentativa alucinada de compensar todo o tempo perdido, as lágrimas tentavam amenizar a dor, mas era impossível. As chances haviam sido perdidas, os dias haviam ficado para trás.
Saindo de lá, passei na casa do meu melhor amigo. Agradeci por nunca ter desistido de mim, por nunca ter se magoado, mesmo com todos os motivos do mundo. Houve uma época na minha adolescência em que, mesmo sem ninguém saber, eu sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Nem mesmo ele lembrava que tentou me ajudar e eu não deixei, não me abri. Então pedi perdão novamente e em meio a risadas retirei um sobretudo de uma sacola e o devolvi – 2 anos depois.
No caminho de volta parei no centro, andei até encontrar um senhor que vivia nas ruas. Levei-o no meu carro até um hotel e paguei um mês de estadia. Subi no quarto com ele e após seu banho sentamos e conversamos, perguntei quem ele era e como ele havia parado ali. Quantas vezes adiei tal atitude? Quantas vezes Deus me incomodou ao ver alguém vivendo nas ruas e eu estava ocupado demais pensando em trocar de carro? Um mês de estadia não mudaria a vida dele, mas mudaria a minha.
Dirigi até o Aeroclube de campinas e me matriculei no curso de piloto privado de avião. Eu não iria poder assistir a nenhuma aula, mas passei a vida toda fazendo o que eu não gostava e aquilo que eu achava que talvez pudesse gostar ficou sempre em segundo plano. Mas não hoje. Hoje somente as coisas importantes teriam espaço na minha vida. Com um sorriso estampado no rosto saí de lá segurando o comprovante de matrícula.
Antes de voltar para casa eu tinha mais um trabalho a fazer. Escolhi um lugar bonito, verde, com grama fofa e silêncio. Então permaneci em oração por algumas horas, agradecendo a Deus por todas as vezes que Ele não permitiu com que algo que eu queria MUITO se concretizasse, pois desta maneira eu tinha certeza de que minha vida não estava nas minhas mãos.
Ao voltar pra casa, com as poucas horas que me restavam, pensei no que eu gostaria de comer. Qual era meu prato preferido e como eu gostaria de comê-lo pela última vez. Após refletir por alguns minutos cheguei a conclusão de que isto não era importante. Lembrei de algo que alguém um dia me disse: “Fixemos os olhos não naquilo que se vê, mas naquilo que não se vê, pois aquilo que se vê é transitório, é passageiro, mas aquilo que não se vê… é eterno”. Então troquei um banquete por pizza feita em casa com mussarela e ovos cozidos – Deus como eu adorava aquilo. Sentei-me no sofá com a minha esposa, nossa cachorrinha Tula e assistimos a vários episódios de Friends. Eu estava feliz, estava satisfeito. Era um final de dia perfeito, era um final de último dia perfeito. Tudo havia sido simples como Jesus nos ensinou. E por isso eu estava feliz. Passei a vida toda procurando felicidade na complexidade do mundo, quando na verdade o auge da felicidade estava ali, na minha frente, gritando para que eu ouvisse, acenando desesperadamente para chamar a minha atenção, mas eu preferia fechar a porta.
Engraçado, no último dia sentimos o que é importante de verdade. No último dia eu não quis ir almoçar num restaurante japonês, eu não quis ir jantar no Outback, não quis ir andar de Kart, jogar Paintball, ir no cinema ou me mudar para uma casa maior. No último dia eu sentia saudades agonizantes do cachorro quente da esquina da “tia” perto da casa dos meus pais. Passear com a Tula mais uma vez seria o paraíso e ver minha esposa vestida com aquela calça de pijama que eu odiava era a cena mais linda que eu me lembrava. Eu daria meu braço direito para voltar no tempo.
Com o coração calmo e sereno adormeci. O dia terminou.
No dia seguinte, acordei meio sem saber que horas eram ou onde eu estava. Só tinha certeza de uma coisa. Aquele, seria o meu último dia de vida – de novo.

sábado, 13 de agosto de 2011

Queria ser um pinguim

Encontrei esse texto na net e tive que vir repassar, simplesmente ADOREI!
 
O amor entre os pinguins é uma coisa que me deixou muito impressionada. Entre os casais de pinguins existe a fidelidade, uma característica marcante. Eles se encontram apenas uma vez ao ano para o acasalamento. Percorrem grandes distâncias até chegarem ao ninho de amor.
Os machos são os primeiros a chegar e logo encontram seu ninho, no mesmo local que foi ocupado no(s) ano(s) anterior(es). Mesmo com todo esse tempo e distância, eles sabem exatamente onde estão o seu ninho de amor.
Se o macho solteiro não encontrar logo um espaço, não terá chance de atrair uma parceira. Todos querem um bom lugar e assim começam as disputas violentas. Os novatos inexperientes buscam ninhos abandonados, ou tentam disputar o ninho… Normalmente perdem. Os machos cuidam do ninho, preparando tudo para a chegada da fêmea. As fêmeas chegam aos poucos, muitas vezes um mês depois dos machos aproximadamente.
Elas começam a emitir sons para encontrar o seu parceiro. As solteiras para buscar um parceiro. As fêmeas aparecem e a abordagem começa na mesma hora. Uma vez encontrado o parceiro, os pinguins namoram e, finalmente, copulam. Naturalmente os machos que tem os melhores ninhos tem grandes chances de escolherem as melhores fêmeas, ficam com elas e formam uma família. Mas não basta apenas ter o melhor ninho. Os machos cantam, as fêmas sabem reconhecer o canto de seu parceiro, e ele reconhece o som emitido por sua parceira. As solteiras escolhem o seu parceiro pelo canto e pela exibição que ele apresenta, o macho dança elegantemente.
Quando as fêmeas chegam, os machos cantam para serem encontrados por sua parceira. O encontro é comemorado com uma dança particular do casal, os dois fazem a dança do acasalamento, começando o namoro. A fêmea confere se o ninho está bem cuidado, e finalmente copulam. A fêmea põe o ovo. O período de incubação dura de 5 a 6 semanas – os pais se revezam na busca do alimento, para que o ovo nunca fique abandonado. Nas primeiras semanas de vida, o pinguim comerá alimentos que os pais já digeriram e ficará sobre a guarda permanente de um ou outro, protegido dos demais pinguins e aves como a gaivota. Quando adquire o tamanho do pai, a penugem é substituída por penas, sinal que é tempo de aprender a nadar, e é tempo de abandonar o local e voltar ao mar, onde permanecerão (por vários meses) até recomeçar o ciclo.

O casal de pingüim é carinhoso e fiel.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

E por falar em felicidade...

O que você entende por felicidade? Antes de continuar essa leitura, pare um pouco e reveja seus conceitos sobre esse assunto.

Pronto? Agora me responda, será que ser feliz é realmente isso que você acabou de pensar? É... pode ser que sim, mas também pode ser que não. Será que a felicidade é eterna? Será que é algo que vem e vai da nossas vidas? Ela vem e se instala em nós ou há algo que podemos fazer pra ela que permaneça sempre? E se for, o que devemos fazer pra que isso aconteça?

Me desculpe se lhe confundi, mas o que quero fazer, é levar a um pensamento lógico que FELICIDADE é você quem faz. 
Sabe quando você diz: "Só serei feliz quando..." E esperam quase que pra sempre, algo acontecer, e isso quando acontece né?!?!

Agora me diz porque você não pode ser feliz AGORA? Quer um trabalho melhor? Comece fazendo por merecer. Estude, pergunte, procure, pesquise. Não fique aí parado achando que alguém vai bater na porta de sua casa pra lhe oferecer o emprego dos sonhos.
Quer um amor novo? Conheça novos lugares, novas pessoas, se abra pro novo, deixe que o amor encontre você e VIVA intensamente, SEMPRE!

Claro que não é possível conquistar tudo que queremos, mas podemos ser felizes com o que temos. E isso é bom da vida. Enquanto você luta, trabalha, vai atrás do que você quer; aprenda a lidar com esse período, será aprendizado pro resto da vida.
Todos os dias, você pode aprender algo que te ajude a alcançar a plena felicidade, é só prestar atenção.

Agora pra finalizar. Será que todos nós sabemos o que é realmente a felicidade?
As pessoas querem ter dinheiro, fama, sucesso e amor porque acham que isso é a felicidade. Só que esquecem que ser feliz às vezes é estar e não apenas chegar lá.
É necessário ter discernimento e maturidade pra aceitar tudo que o destino nos mostra. 
Desfrute de cada momento agradável, de cada companhia. Aprenda a lidar com o tempo que a vida lhe propôs pra alcançar cada objetivo. Se não deu, mude de caminho e tente de novo. E por fim fique com a frase da psicóloga Adriana de Araújo: "Aprender a conviver com a falta, é mais do que uma escolha , é uma obrigação de quem quer ser e é feliz"

Beijos e até a próxima.