sexta-feira, 16 de março de 2012

Você estaria preparado?


Há 10 meses, exatamente nessa hora, eu me despedia de minha mãe naquele leito de hospital. Como foi doído sussurrar naquele ouvido pela última vez o quanto eu a amava, o quanto ela tinha sido importante pra mim, o quanto iríamos sentir sua falta, mas ao mesmo tempo, era mais doído ainda não demonstrar tristeza nas palavras; afinal o que ela mais precisava naquele instante era de tranquilidade pra poder descansar em PAZ.

Hoje, depois de meses sem a presença física de minha mãe, vejo o quanto é importante nós, filhos, respeitarmos pai e mãe, mesmo com todas as desavenças, stress do dia a dia.

Imagine comigo agora se Deus descesse do céu e lhe falasse: Filho, você tem 10min pra falar o que sempre quis pra sua mãe/pai, depois disso o levarei comigo, pra SEMPRE.  
 NINGUÉM estaria preparado pra isso, afirmo com toda certeza que as lágrimas iriam falar por você. Mas agora fica a minha pergunta, antes dessa oportunidade que Deus lhe “deu” você já falou pros seus pais o quanto eles são importantes na sua vida? Você já agradeceu pela educação que eles até hoje tentam te dar? Você já abraçou algum deles hoje? Ou você só sabe dizer o quanto eles são “chatos”, “antigos”, “stressados”?

Se tem uma coisa que sinto mais falta ainda, é de pedir a sua benção. Meu Deus, como eu adorava dar um beijo naquela face morena, macia e cheirosa e ouvir um sincero: Deus te abençoe minha filha. Me lembro quando Ícaro era menor, e sempre que saímos do banho iria direto onde ela estava simplesmente pra ela dar um cheiro no “branquelinho” dela, dizer que poderia comer ele com farinha. Que saudade daquela comida de domingo, daquelas risadas no final do dia, das partidas de caixeta valendo moedas de 50 centavos. Que saudade minha mãe... que saudade da senhora!

O que me fortalece cada vez mais é saber que tudo isso que anda acontecendo especialmente comigo e com Meire, SIM, tem DEDO da senhora no meio. E sei também que a tendência é só melhorar.

Fico também muito feliz por ter gerado Ícaro, como a senhora mesmo dizia, demorou tanto, mas veio, logo da caçula e o único homem da família depois de Pai. Tenho orgulho de passar pra ele toda educação que a senhora me passou e sei que ele SEMPRE vai se lembrar da senhora.

As lágrimas que caem do meu rosto desde que acordei, são de saudade mãe... só de saudade!

Te amo, te amo, te amo! Minha MÃE, minha FLOR.


quarta-feira, 7 de março de 2012

E agora José?

Existem circunstâncias em que as coisas parecem se congelar. Nada anda, nada flui, e temos a sensação de que estamos no meio do mar, num barco a vela, mas sem vento algum que nos permita navegar. 

O que fazer numa situação assim?!?! Se lamentar e fazer de vítima seria a melhor saída, mas não há ganho algum nisso – e, muito menos, maturidade. Resta então a possibilidade de trabalhar a sua atitude em relação à “paradeira”.

 Pense bem: que aspectos de sua vida se encontram estagnados, parados, imóveis? Você mantém uma relação só por manter? Está num emprego apenas por estar? Mora num lugar que não aprecia? 

Após pensar nisso, planeje: o que você pretende fazer para mudar esta situação? E, mais do que tudo, reflita: de que maneira você joga seu tempo e sua energia fora?

 Você descobrirá que, com certeza, há coisas que você faz que são puro desperdício de tempo. Identifique isso e neutralize a fonte da sua estagnação. Você até pode achar tudo uma droga, mas ao invés de ficar reclamando procure verificar que atividades você pode desempenhar, a fim de se sentir com energia novamente.

Beijos e até a próxima.

terça-feira, 6 de março de 2012

Como dizer a um homem: “gosto de você, mas não estou pronta para nada sério”?

“João, tem esse carinha aí. Ficamos. Curti e tudo, mas é meio que só isso. Umas ficadas, nada sério. Pra mim… Ele apaixonou. Ele quer mais. Tou precisando dizer isso a ele. Sabe? Dizer que ‘gosto de você, mas não estou pronta pra nada sério agora’. Igualzinho ao que vocês fazem sempre…

Sabe, João? Essa frase que os homens falam com a maior das facilidades pra uma mulher é tão difícil pra mim. Vocês são os mestres em ‘gostar da gente, mas não estar preparados pra nada sério agora’. Mestres… Eu não consigo. Mulher não consegue.

Acho sacanagem ficar com outros homens porque sei que existe esse cara apaixonado por mim, querendo namorar, sofrendo. E daí o que eu faço? Faço o que quase toda amiga minha diz que faz nessas situações: estou esperando. Até que ele pare de me curtir. Pra não machucar…”

Moças, a leitora Ilana, antes de partir, tem uma dúvida para multiplicar:
“João, minha pergunta é: o que eu faço? Como é que um homem escuta isto de ‘gosto de você, mas não estou pronta pra nada sério agora’? Diz aí, João: homem não topa essa, né? O que eu faço?”

UM FORA É UM FORA É UM FORA

Meninas, o que fazer?
Fácil. Assim: liga pro sujeito. Chama pra um café. Daí, senta. É olho no olho. Com doçura, um pouquinho de vergonha, mas firmeza total, você suspira, dá um golinho no chocolate, e diz isto: “Olha, gosto de você, mas não estou pronta pra nada sério agora”.
Igualzinho ao que a gente faz.


Então, você levanta. Escuta o que o sujeito terá para dizer. É possível que ele diga nada. É possível que ele diga tudo. É possível que ele seja rude, é possível que seja um biscoito de compreensão. Troquem um último adeus. E a vida seguirá.
Moças, um fora é um fora é um fora. Não tem jeito fácil. Não tem jeito certo. Não tem outro jeito. O que tem é jeito errado. E o jeito errado é enrolar. É não falar.
Quem dá adeus a uma promessa de amor, precisa fazer a coisa sem muito rodeio. Sem grosseria, claro. Sem pisotear a sensibilidade de quem recebe o passa-moleque. Mas você precisa dar esse tchau sentimental com clareza, sem deixar a coisa pelo não dito.
E posso te sussurrar uma coisa inesperada?
Por incrível que pareça, homens costumam ouvir esse tipo de fora de um jeito inesperadamente plácido. Homens costumam compreender. Homens costumam digerir supremos clichês. Ainda que por dentro o sujeito engrosse uma imensa raiva e uma colossal incompreensão, por fora ele costuma ficar um pouco triste e aceitar.
Taí uma suprema diferença entre os sexos. Homens apaixonados, acostumados que são em levar foras de segunda a sexta, sobretudo em fins de semana à noite e feriados, homens apaixonados são a tropa de elite na hora de receber uma carta de demissão amorosa.
Isso aí de esperar o sujeito deixar de curtir, de nada dizer, isso sim é uma imensa, uma suprema bobagem. Porque cria no rapaz falsas expectativas. Cria uma fantasia de amor. Cria uma paranoia.
Você sabe, minha doçura, e eu sei, que rejeição é o bálsamo, é o açúcar da paixão. O rejeitado tende a amar infinitamente mais. O rejeitado sonha. O rejeitado quer. O rejeitado, principalmente o homem rejeitado, se vê com fumos de herói, de conquistador, de um cara que fará o impossível: conquistar seu amor com insistência, luta e fé.

Um homem rejeitado, portanto, vai agarrar qualquer fiapo de chance que você oferecer.
Não ofereça.

COMO FAZER?

A hora de encerrar um amor, ou um quase amor, é uma hora sagrada. Sinceridade sempre e completa. Sem perder ternuras. Mas com firmeza. Tomar um não faz parte. Eu tomei, você tomou, nós tomaremos. Dentro dos maiores clichês estão as supremas verdades. Gostar de alguém e não estar pronto pra esse alguém, isso faz parte. Por incrível que pareça, nesse quesito homens estão escolados.

Vai doer. Ele vai responder por dentro, a você, as maiores ofensas. Vai gritar silenciosamente. Vai berrar um “você não sabe o que está perdendo”.

Mas ele vai entender.

Diga a ele.


Ps: Créditos para a Revista Marie Clarie